domingo, 20 de maio de 2012

O Niver do Felipe no The Fifties

Chegou o 8 de maio, e o Felipe um pouco revoltado porque passou o fim-de-semana inteiro sem comer hambúrguer:

- No meu aniversário já sei, quero ir no The Fifties!

Desejo atendido. Lá fomos nós.

O The Fifties é uma rede de São Paulo, que pegou pra valer por aqui. Como o nome diz, tudo inspirado nos anos 50, desde as poltroninhas estofadas de vermelho à roupa dos garçons, cardápio e tudo o mais. Os milk shakes e smoothies são deliciosos e também tem aqueles sorvetes clássicos, de antigamente, tipo sundae, banana split e outros.

Os sandubas são ótimos, e pode pedir o hamburger pequeno, que a porção já é bem generosa. O Pic Burger, mais básico, é o meu favorito, e o das crianças, claro, o combo infantil, com dois mini-hambúrgueres e muuuuita batata frita. Os meninos adoram um caderninho que eles dão com passatempos também. E na unidade do  Pier 21 ainda tem uma sala com videogames.

As saladas são lindas, mas eu só vejo passar, porque francamente, ir ao The Fifties e pedir salada... será que um dia eu consigo?

Smoothie de kiwi



Eles amam as banderinhas!


O homenageado da noite com seu big sundae!

domingo, 6 de maio de 2012

A Moqueca de Dona Canô

Quem acompanha o blog sabe que eu adoro uma moqueca baiana. Lembram deste post? E deste? Há uns anos ganhei um livro de receitas de Dona Canô, a célebre matriarca da célebre família Velloso, dos manos Bethânia e Caetano. A obra é um compilado de receitas tradicionais baianas, escritas como numa conversa com a centenária senhora, estrela de Caras e afins.

Obra autografada!



Não poderia faltar  a receita de moqueca, e tem tanto tipo de moqueca! Escolhi a de camarão pra tentar fazer, porque, pra mim,  só de ter camarão a chance de ficar gostoso aumenta  muito.
 
E sabe que não é difícil? Descobri que a moqueca nada mais é que um panelão de temperos, dendê  e leite de côco cozinhando por alguns minutos, e que a preparação  dos ingredientes muitas vezes é mais trabalhosa que a confecção  do prato. No meu caso, que já comprei o camarão limpo e descascado, e pedi pra incrédula Gil  - “a senhora que vai fazer? Eita...” -  já deixar picados  a cebola, o tomate e o pimentão, o trabalho foi quase zero.


O dendê, pra mim, tem um quê de magia e de mistério, porque ao mesmo tempo em que dá aquela cor maravilhosa e um aroma delicioso, deve ser  usado  com parcimônia, já que em  sistemas digestivos mais sensíveis pode causar um incontrolável desarranjo,  se é que vocês me entendem...
 
Dessa vez  esnobei, acrescentei caju ao camarão e fiz ate um pirãozinho pra acompanhar. Quem provou, aprovou, e até a Gil acreditou!


Ela faz na frigideira,  mas eu ia perder a chance de usar uma panela de barro?


Abaixo a receita, pra vcs verem que, se eu fiz,  e porque é fácil mesmo!


MOQUECA DE CAMARÃO FRESCO


Para fazer moqueca de camarão é melhor usar camarões médios ou pequenos - são ruins para tirar a casca, mas o sabor da moqueca ficará outro! Camarão miúdo segura o sabor! Camarões graúdos ficam para os escaldados, para os fritos.


MODO DE FAZER

Tirar a cabeça e a casca do camarão e, com um palito, tirar a tirinha preta que fica nas costas. Lavar bem lavado. Depois de todo limpo, fazer um bom tempero com cebola, tomate, pimentão, coentro, sal e misturar aos camarões. Numa frigideira, levar ao fogo a mistura do camarão e dos temperos com leite de coco e azeite-de-dendê. Não deixar cozinhar muito. O camarão mudou de cor, está pronto; de branco, ele passa a cor-de-rosa. Se cozinhar muito, ele endurece.





            O Sal é um dom: receitas de mãe Canô.
            Mabel Velloso.
               Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008