sábado, 17 de dezembro de 2011

Parlando Italiano

A convite do Cristiano, lá fui eu fazer curso de língua italiana e gastronomia italiana. Logo eu, que não sei cozinhar nem em português! O curso Parlando Italiano é ministrado na Escola de Gastronomia de Brasília, que conta com uma estrutura ótima, com uma cozinha daquelas que todo mundo sonha ter em casa. Na nossa turma, só eu e Cristiano não tínhamos contato algum com o idioma, mas o Victor e o Antonello, professores, tiveram compaixão de nós e, quando notavam nossa cara de desespero, procuravam explicar um pouquinho em português também.

Meu intuito era ir postando aqui no blog aula por aula, mas fui uma aluna tão relapsa e pouco aplicada – de quatro aulas faltei duas – que resolvi escrever apenas sobre o resultado prático do “nosso”curso: o Cristiano leva o maior jeito pra chef!

A prova está aí.

Entrada: Involtini di melanzane con pecorino e prosciutto. Tecla SAP: maravilhosa berinjela – cozinha italiana leva muita berinjela – recheada com queijo pecorino e presunto de Parma.


Olha o capricho na apresentação!



Prato: Spaghetti alla carbonara. Nem precisa de tecla SAP. O molho carbonara leva queijo, ovo e, aqui no Brasil, bacon. Mas a receita original é com pancetta – parece bacon, mas não é, ou é uma espécie de bacon italiano, sei lá. Aqui em Brasília você encontra pancetta no La Palma, e o Cristiano fez questão de ir lá comprar, não admitiu fazer com bacon não! E comprou ainda o mesmo azeite usado pelos professores na aula, e colocou dentro do vidro um ramo de alecrim fresco e um dente de alho. Ficou lindo e perfumado. Eita aluno aplicado, gente!





Primo piatto



 A sobremesa não foi tipicamente italiana, mas vale o registro porque o amor é lindo. Vejam a foto  e vocês vão entender...


Escola de Gastronomia de Brasília – CLS 201, Bloco B , loja 09 – Asa Sul
La Palma – SCLN 404 Bloco D e SCLS 413 Bloco B




domingo, 11 de dezembro de 2011

Degustação Técnica de Espumantes

O Pedro tinha comentado que um amigo dele abriria umas turmas pra dar curso de vinhos e semelhantes, e no início não dei muita bola, porque minha praia é muito mais comida do que bebida mesmo. Aí um dia o Pedro foi fazer, com o tal amigo, um curso sobre espumantes, e voltou falando maravilhas. Como aqui em casa a gente costuma tomar mais espumante do que vinho, fiquei mais interessada. Daí pra chamar uns amigos e fechar uma turma só de gente conhecida foi um pulo. Ainda bem que o povo é animado!


O professor é o João Paulo, e ele fez curso de Gastronomia e de vinhos na Argentina. A namorada dele, Laura, é especialista em Administração e Marketing Gastronômico. A dupla trouxe pra Brasília um curso super bem elaborado: tem uma apostila completíssima que detalha todo o processo de fabricação da bebida, com os diferentes métodos, os tipos de uva e sua localização geográfica, e o João dá uma explicação breve e didática de tudo isso, destacando o que influenciará na qualidade e no preço do espumante. Sem afetações e estrelismos, ele deu o recado de um modo tão simples e objetivo que todo mundo se sentiu super à vontade pra perguntar o que quis, sem medo de parecer ignorante, já que ali éramos todos leigos no assunto.

Após a parte teórica, começou a degustação propriamente dita, que, sem dúvida, é a parte mais divertida do curso. Provamos 7 (sete!) tipos diferentes de espumante, e aprendemos a classificá-los pela cor, pelas borbulhas, pelos aromas desprendidos (que comédia!) e pelo sabor. Nessa ficha abaixo a gente registrava as impressões, olha que legal! Você se sente um daqueles juízes de concurso, porque as degustações são feitas ás cegas e é isso que deixa tudo mais intrigante, até a revelação final. Claro que não vou dizer os nomes dos espumantes aqui, pra não estragar a surpresa... e minha letra tá tão horrível, após sete taças,  que ninguém vai entender mesmo.


Foi mal, mas eu entendo pra caramba de espumantes!


Na primeira tacinha, todo mundo ainda meio tímido, eu também, não senti aroma nenhum... mas a partir da segunda ou terceira, com as orientações do mestre, você vai aprendendo a diferenciar as características, e a parte de sentir os odores do espumante se torna altamente engraçada! Eu senti cheiro de coalhada, de queijo amarelo, de cereja, de maracujá... juro! Tinha um com cheiro inconfundível de manga, todo mundo sentiu. E teve gente que sentiu cheiro até de ovo frito! Deve ter sido a fome...

No fim, ao ficar sabendo o nome daquele que você mais gostou, você fica louco pra comprar umas garrafas. O bom é que a gente ainda tomou mais um pouquinho dos nossos prediletos, sobrou um chorinho na garrafa e o João foi distribuindo.


Que bonitinhas as sete tacinhas

Pra mim, o mais legal foi ter saído sabendo diferenciar um bom espumante de um espumante razoável e aprender do que eu gosto. Detalhe: a bebida que eu e Cristiano mais costumamos tomar em casa, a Cava Freixenet Carta Nevada, estava no teste, e foi minha segunda predileta, ainda que eu não a tenha reconhecido durante a degustação. A que mais gostamos foi uma super diferenciada, algo que eu nem sabia que existia para comercialização, e um pouco mais cara, que deixaremos para tomar em momentos especiais.

O João e a Laura tem um site onde divulgam tudo sobre os cursos, e se você quiser juntar um grupo de amigos, como fizemos, é só agendar com eles.

A noite foi super agradável, leve e divertida, como um bom espumante deve ser. E que venham agora os cursos de vinho tinto e de vinho branco!



Para participar do curso, preencha o formulário de inscrição no site:


www.degustacoestecnicas.com.br



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Furando a dieta de pijama

Domingo passado choveu o dia inteirinho...

Ideal pra ficar em casa, de pijama, debaixo do cobertor, só com os olhinhos pra fora. E foi justamente isso que eu fiz, com muito gosto! Mas, como a gente tem que comer também, abri uma exceção e me levantei do sofá pelo menos pra almoçar. De pijama, lógico!

O almoço consistiu de umas sobras que a gente pegou lá da casa da minha mãe, normal. A dica que quero compartilhar aqui é a sobremesa! Simples, prática, tudo comprado pronto, e d-e-l-i-c-i-o-s-a.

Olha a descrição: sorvete de café com crocante , salpicado com farinha de pistache e mix nuts - aprendi esse nome com a TAM – (!) . Parece uma coisa muito sofisticada, né? Só de ler isso já fico com vontade de novo. Pois vamos às dicas:

Sorvete da La Basque, tem no Pão de Açúcar o pote. Não é baratinho, mas no quesito preço não chega a ser assim um Häagen Dazs e , na minha opinião, é quase tão bom quanto! Além deste sabor, café com crocante, tem outros bem legais também, como chocolate com amêndoas, doce-de-leite com nozes... dá vontade de provar todos.


 


A  farinha de pistache nada mais é do que o pistache moidinho, e já comprei pronta, no mesmo supermercado. Aliás, outro dia fomos ao Rosario e ele também usa o pistache moidinho assim pra fazer uma crosta maravilhosa em cima de um vitelo... de enlouquecer! Ia botar o link do post sobre o Rosario aqui, e agora me toquei que nunca fiz um post sobre o Rosario, que adoro! Providenciarei com a maior brevidade...

Foco, Sandra, foco! Voltando ao sorvete, peguei umas castanhas de caju, que a gente sempre tem em casa, mais uns amendoins e umas amêndoas e botei tudo no forno uns 20 minutinhos pra dar uma torrada básica. Isso, quentinho em cima do sorvete, ficou maravilhoso, e olha que eu nem sou tão fã de sorvete assim. Pensando agora, acho que uma ou duas folhinhas de hortelã em cima de tudo também cairiam muito bem. Fica pra próxima.

Olha como ficou:

Aquela longa descrição é isso aí!






segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Incrível História da Moça que Gostava de Fazer Doces

Era uma vez uma moça chamada Cris. Ok, ela não se chamava Cris, era Cristina mesmo.


Cris sempre gostou de cozinhar e suas sobremesas eram um sucesso nos encontros familiares e com os amigos – o bolo de aniversário na casa da tia, os brigadeiros da festinha de criança, até o famigerado pavê do réveillon! Sempre recebendo elogios, Cris percebeu que levava jeito pra coisa.

A vida foi seguindo e Cris tornou-se servidora pública. Trabalha no TCU. Um dia, a vida pessoal sofreu um revés, com uma separação. E foi aí que Cris resolveu dar uma reviravolta na sua história. Entregou-se à paixão pela gastronomia sem medo. Vendeu o apartamento - “louca!” – alguns amigos disseram, “ não faça isso” – familares tentaram impedir. Mas como ousadia e vontade superam todos os obstáculos, lá foi Cris, feliz da vida, estudar gastronomia na Espanha, com o dinheiro do apê.

Entregou-se sem reservas aos prazeres de cozinhar e comer, comer e cozinhar, e realizou-se como nunca. Formou-se pela Escuela Superior de Hostelaria de Sevilla e fez estágios em restaurantes de Sevilla e de Madri.

Depois, ainda foi pra Barcelona fazer curso de chocolate...

De volta ao Brasil, resolveu dar uma impulsionada na área de confeitaria e montou uma cozinha profissional, para atender a restaurantes e particulares. Ah, o TCU? Sim, ela ainda trabalha lá, apenas por enquanto. Porque seu destino é ser doceira - é assim que Cris gosta de ser chamada, e é este trabalho que faz seus olhos brilharem.

A moça bonita aí da foto é a Cris. Um dia, ela soube da existência do meu blog e me ofereceu uns doces pra provar – que luxo, hein? Trouxe tantos que todos os meus colegas comeram também. Respira fundo e acompanha: a tradicional torta alemã, torta de banana com crocante, torta de chocolate com 70% de cacau e frutas vermelhas, cheesecake com calda de goiabada, torta de flocos com cobertura de maracujá, e um brigadeiro que não dá pra descrever de tão bom.


Doce Cris

Não dá água na boca?

Destaque para os brigadeiros, afinal, eles merecem!

Os doces não são só lindos não, são gostosos de verdade. E olha que tenho várias testemunhas! A Cris explicou que quase não levam leite condensado - a técnica espanhola é assim, e este é o seu diferencial - por isso são tão leves e não ficam enjoativos. E ela faz tudo em tamanho míni, pra festas. Pra confraternização de fim de ano aqui do trabalho, não temos dúvida sobre os doces...



Onde encontrar tortas da Cris Barros – Ernesto Café -115 Sul e La Bella Café – QI 27 Guará II


Tel da felicidade: 61 8210-3635



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Festival da lagosta no Piantella

O Piantella é daqueles clássicos da cidade, existe desde mil novecentos e bolinha e em uma certa época, muitos anos atrás, íamos tanto que demos a ele o carinhoso apelido de "Pia".  Acho que ainda é palco importantíssimo da política nacional, como antigamente.  Sem trocadilho, já vi o Lula lá. Genoíno, Mercadante, toda a cúpula do PT. Maluf também. Vixi, melhor falar de coisas mais agradáveis...
Fazia tempo que não íamos  pra jantar. Ultimamente, só andávamos indo aos sábados, pra feijoada. Na verdade, mais pelas companhias que pela feijoada em si, confesso. Comer uma feijoada, pra mim,  é mais que fazer uma refeição, é participar de um verdadeiro evento, que merece um ambiente descontraído, um sambinha pra animar, e o Piantela  não é exatamente este tipo de lugar.  Agora, o bom de lá é o seguinte: sempre frequentamos a feijoada com os meninos e com os pais de amigos deles, e as crianças ficam completamente à vontade. Algumas vezes ficam lá em cima, na adega, brincando felizes,  e ninguém enche o saco.
Ops, perdi o foco contando da feijoada e quase me esqueço da lagosta! Na última sexta estivemos lá, desta vez sem os garotos. Dica do Junior e da Marilza, não hesitamos nem por um segundo quando deram a sugestão. As dicas da Marilza não tem erro, gente! E lá fomos nós. Pra esquentar o bate-papo, quando chegamos eles já estavam degustando, com o couvert, um tinto muito bom: Winemakers Lot, de uva Carmenére, da chilena Concha y Toro. Outra sugestão que aceitamos imediatamente, e mais um tinto pra minha listinha.
Nossa, de novo já me desviei do assunto principal! É o seguinte: durante todo o mês de novembro, o Piantela está  com uma promoção especial de lagosta à thermidor por 68 reais. Vale a pena porque, além de o prato ser maravilhoso,  vem bastante lagosta! Acompanhada de um purê de batata bem temperadinho. O Junior teve a ideia de pedir um arroz com passas também, que casou ainda melhor com a lagosta que o purê.
Gostamos tanto que estamos planejando voltar lá na próxima sexta, e dessa vez com a criançada toda!


Lagosta maravilhosa do "Pia"

Piantella - SCLS 202 Bloco A s/n lj 34

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro continua lindo – que bom!
O Fla ganhou do Flu, numa virada espetacular, e eu estava lá  – que ótimo!
O Rio tem ótimos restaurantes – que marravilha!!! Por falar nisso, fomos lá, no Claude Troigros, aquele do GNT. Vê só:
Olympe:
Numa segunda-feira à noite o lugar estava lotado , ainda bem que tínhamos reserva, senão íamos dançar mesmo.
O cardápio é cheio de opções atraentes, e como a cozinha é considerada uma das melhores do país, com três estrelas no guia 4 rodas de 2012, resolvemos testar o menu crèative – sequência de 4 pratos e uma sobremesa, tudo escolha do cliente. E escolhemos um Cave Geisse ( é um espumante, valeu a indicação, Pedro),  pra acompanhar tudo, que a mistura ia ser grande.
Pra vocês terem uma ideia, comi pato, peixe, cordeiro e até foie gras! Tudo muuuito bom, mas o cordeiro, com açaí (!), merece destaque, simplesmente perfeito. Daquelas coisas que a gente só vai comer muito de vez em quando mesmo.
 
Pato: bem fininho

O legal é que deu pra levar os meninos e  conseguimos descolar pra eles um picadinho de carne com batata frita. Não sei se vocês já notaram, mas esses restaurantes mais chiques nunca tem arroz! Será que arroz é coisa de pobre, é? Parece que sim... O chato foi quando veio a conta e eles cobraram 98 reais por cada prato de carne com batata frita! Impossível não reclamar, né? Expusemos toda a nossa indignação e resolveram cobrar o mesmo valor pelos dois pratos infantis. Ainda caro, mas pelo menos deixou de ser um assalto, bem  na nossa cara. Tirando esse porém, foi tudo bem bom. O Claude aparece, vai de mesa em mesa, super simpático, fazendo jus à fama. Saímos com a ligeira impressão de que ele está aproveitando bem essa onda de artista de TV.
Mais pra vocês se deliciarem:


Foie gras: sobre uma pêra ao vinho!

Cordeiro: no ponto de cozimento ideal, com a polpa do açaí por cima


Oympe: Rua Custódio Serrão (mas entra pela Rua Frei Leandro), 62. Jardim Botânico

Outro ótimo, com preço bem mais amigável:
Restô Ipanema:
Lugarzinho pequeno e  muito simpático  num dos lugares mais agradáveis do RJ: o coração de Ipanema. Público variado: casais, famílias, moradores locais ( até gente de meia e aquela roupinha de ficar em casa, sabe?), galera GLS etc. Comida ótima, drinques surpreendentes: com a borda da taça de açúcar de pimenta , açúcar de gengibre, e outras misturinhas maravilhosas. Só deu pra tomar um mesmo, eram muito fortes. Mas inesquecíveis.

Drinks: lindos e gostosos

A comida também era excelente, o que fez tudo valer a pena. Lugares assim nos fazem amar sempre o Rio.

Restô Ipanema: Rua Joana Angélica, 184. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Garota, eu fui pra Califórnia... parte II

Não virei artista de cinema e meu destino não é ser star, mas pelo menos comi bem por lá. Como este blog está mais abandonado que sapato que a gente calça uma vez e machuca o pé, vamos logo ao que interssa:
Morton’s – The Steakhouse:  tem unidades por todo o país, fomos em San Diego. Indicação do GPS, mesmo. Chegamos lá de shorts, chinelinho, e o ambiente era super chique. Ainda bem que eram apenas 17h, então estava bem vazio. Às 17h já abria pro jantar! Lá pra umas sete, sete e meia da noite é que começou a chegar um povo bem arrumado, mas aí já estávamos de saída mesmo. O engraçado é que a garçonete recita todo o cardápio pra você, dá a maior vontade de rir da matraca falando. Depois ela traz um carrinho com os cortes de carne crua, pra gente ter uma noção melhor do que é cada um. Só me arrependo de não ter tirado foto, pois  aqueles filezões todos ali, olhando pra você, também é algo meio surreal.
Mas a comida é ótima! Pedi um “combo” de steak e lagosta, no mesmo prato, ô gula!!!  E olha, nunca comi uma lagosta igual, uma posta grandona, carnuda. E sabe o que eles usam pra regar a bicha e dar mais sabor? Manteiga derretida, estilo manteiga do sertão mesmo. Ficou bom demais. Até o Cristiano, que nunca foi chegado em lagosta, descobriu que ele gosta, sim!
Os steaks também estavam muito bons,  o restaurante merece a fama que tem. Foi meio carinho, mas é como eu disse: nunca havia comido uma lagosta dessas não. Fotinhas pra dar água na boca:

 
Eis o combo!

Como couvert, nada de pãezinhos, e sim este pãozão pra gente ir quebrando a casca com as mãos e fazendo uma baguncinha deliciosa


Morton’s  - The Steakhouse: 285 J Street – San Diego, California


Garota, eu fui pra Califórnia... parte I

LA Market:  nesse fomos por acaso mesmo. Nossa intenção era ir no do Wolfgang Puck,  um chef bem conhecido, mas já estava fechado às 22 horas! Nossa, lá eles jantam cedo demais!
Praticamente ao lado tinha esse, e era o único do pedaço que estava aberto, porque fica dentro do Hotel Marriott. Um pouco decepcionados, lá fomos nós, mas tivemos uma grata surpresa. Fui na sugestão do dia, uma ótima carne, bem passada sem tostar, exatamente no ponto que eu queria, e o peixe do Cristiano estava divino também. Depois, pesquisando na internet, descobri que uma das chefs de lá foi a vencedora do Hell’s Kitchen – oitava temporada. Que legal!  Fechamos com chave de ouro nossa viagem, na última noite em LA. Kats, seguindo seu conselho, tem lembrancinhas visuais também:

Aqui sim, pãezinhos e esse drink meio forte, mas delicioso



Olha a competência dessa carne



E olha a beleza desse peixe!


LA Market: 800, W Olympic Blvd – Los Angeles, California

quarta-feira, 8 de junho de 2011

La Chaumiére

Relutei em colocar como título desse post o nome do restaurante. Pra mim é Severino, não La Chaumiére. E também não Seve-rã, como já  li em reportagens sobre o lugar e o chef. Severino, mesmo, brasileiro. Severino tem orgulho de ser brasileiro e  nordestino, e de saber como ninguém os segredos da autêntica e tradicional cozinha francesa. Então, o nome do restaurante é francês – La Chaumiére. Mas pode chamar de Severino também.
Os primeiros donos eram franceses, e foi com eles que Severino aprendeu a cozinhar e a cuidar do restaurante. Quando os franceses quiseram se aposentar, há muitos anos, venderam o lugar para Severino, e já ouvi dizer que só venderiam mesmo se fosse para Severino. Confiavam nele.
Pra nossa felicidade, Severino comprou e cuida muito bem de tudo. O lugar é pequeno e aconchegante, e a Severino não interessa aumentar, pra poder manter a qualidade, como ele mesmo diz. Certíssimo, Severino. Nunca fui lá pra comer mais ou menos bem ou pra ser mais ou menos bem atendida. Qualidade mantida, então. Uma única reforma foi feita nos muitos anos de funcionamento, mas sem comprometer a essência do local. Instalações sem  luxo e sem modismos, pra deixar a comida brilhar sozinha.
Severino respeita o gosto do cliente. Saber o que é bom, ele sabe, que o steak fica melhor ao ponto, que o vinho mais seco acompanha melhor o prato, mas não interfere. Quer a carne bem-passada? O Eraldo, fiel escudeiro do Severino,  explica que, nesse caso, o steak virá aberto, pra ficar mais fino e no ponto exato pra você, sem queimar por fora.  Prefere vinho mais doce? Sem problemas, lá você nunca será criticado por isso. Essa liberdade que o Severino dá pra gente vai nos conquistando aos poucos, e hoje já peço meu steak au poivre “ao ponto pra bem”, e ele vem altinho, macio, suculento, rosinha por dentro, ou seja, exatamente do jeito que eu quero. Evoluí também no vinho, e  mesmo não sendo ainda fã dos muitomuito secos,  devo um pouco disso também ao  Severino.
Ah, e o couvert... simples e tão gostoso que nem dá pra acreditar:  torradinhas, pão com alho, carpaccio de rabanetes em fenomenal molho de mostarda, e outro dia tinha um patê de foie gras que recebeu vivas e aplausos na mesa.
Mas o carro-chefe da casa é o steak au poivre: filé alto ao molho de pimenta preta. Se é muito apimentado? Bem, se você não aprecia a pimentinha preta inteira explodindo na boca, tem uma porção de outros molhos maravilhosos também. E como acompanhamento tem arroz branco e a mais perfeita batata soutée que você verá na vida.
O Severino me traz ótimas recordações de adolescência, foi meu pai que me levou lá pela primeira vez. Vendo que eu não conseguia comer tudo, pois já tinha exagerado no couvert, ele profetizou: amanhã você vai se arrepender de ter deixado esse pedacinho da carne no prato. Dito e feito, no dia seguinte lá estava eu com saudades do meu steak e lamentando ter deixado aquele pedaço pra trás...  dali pra frente virou mania. Às vezes passo meses sem ir lá, mas quando menos espero já estou com sintomas da síndrome de abstinência de steak au poivre.
Quando comecei o blog, pensei em escrever logo sobre o Severino. Fui adiando, mas agora vou  falar: La Chaumiére é o melhor restaurante da cidade, Severino é o melhor chef. Pronto, nada mais a declarar.



Steak au Poivre: cuidado, isso vicia!
 
La Chaumiére 
 SCLS 408, Bloco A, loja 13


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Almoço simples e delicioso

Há alguns fins de semana tivemos a ideia de pedir pra Gil deixar algo semi-pronto na geladeira, pra facilitar nossa vida. Um camarão ou uma carninha temperada, um molhinho diferente, umas batatas etc. O bom é que isso despertou o Jamie Oliver que habita dentro do Cristiano: ele tem se revelado um ótimo chef, mas pretendo detalhar isso em outro post. Preciso de mais elementos pra confirmar se esse lado chef é pra valer mesmo ou se é só fogo de palha, né?

Mas no domingo passado tinha lá na geladeira uns filés já temperados e também uns queijinhos, que nunca deixamos faltar. Aí tive a ideia: filés perfeitamente selados pelo chef Cristiano, com uma camadinha de roquefort derretendo por cima, e umas castanhas de caju picadas  grosseiramente. Pra acompanhar, não precisava de mais nada além da maravilhosa farofinha de ovos da Gil. Assim, em menos de dez minutinhos, voilá, um almoço simples e delicioso, no conforto do lar!

Pra fechar com chave de ouro, aqueles chocolatinhos de menta do último post, e um licorzinho de ginja pra lá de especial. A ginja é uma frutinha portuguesa pequena e  vermelhinha, que lembra a cereja. Ale Blanco, blogueira do Ig,  contou outro dia que lá em Portugal,  ao perguntar se a ginja é um tipo de cereja, a moça respondeu simplesmente: "ginja é ginja". Então tá.


E ainda tem frutinhas no fundo!

Delícia de domingo

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chocolatinhos

Com atraso, mas saiu. Não podia deixar a Páscoa passar assim em branco, sem nem um postzinho sobre chocolate. Quem me conhece sabe, sou chocólatra assumida. E com a idade chegando, a gente vai ficando mais seletiva, porque a quantidade permitida é cada vez menor. A Danuza Leão já explicou e eu entendi muito bem: depois de um certo tempo, ingerir as calorias de um chocolate só vale a pena se ele for gostoso de verdade. “Mais ou menos” não compensa. Já que você vai engordar, que pelo menos fique feliz também.
Pensando nisso e após 35 anos de chocolate “na veia”, fui evoluindo dos cigarrinhos de chocolate da Pan, da minha infância, até uns melhorezinhos. Esclareço: não que o da Pan seja ruim, até porque a satisfação emocional de degustar um hoje seria muito grande, mas cresci e conheci alguns com  qualidade melhor. Além disso,  infelizmente os cigarrinhos não são mais fabricados, pois esse mundo politicamente corretíssimo não permite que as crianças brinquem, inocentemente, de fumar. Eu brincava e me lambuzava,  e nem por isso virei fumante. Ah, mas tudo bem, pelo menos  ainda existem as moedinhas!

Nem era tão bom assim, mas ô saudade!
Adoro trazer novidades chocolíferas quando viajo. É uma oportunidade  de testar novos sabores, e é claro que às vezes a gente se dá mal. O  pior  de todos  foi o  chocolatier famosérrimo de Barcelona, que eu já até esqueci o nome, cuja loja era lá onde Judas perdeu as botas e tinha uma atendente hiper-antipática. Sabem o que aconteceu? Compramos uma caixinha de bombons a preço de ouro e veio tudo mofado (R-A-I-V-A)! Até mandei um e-mail depois, e eles nem tchuns! Eu nem gosto de falar mal de nada aqui no blog, mas lembrei disso, e como diz minha amiga Rubia, "o ódio tá voltando". Mas agora que já descarreguei, vamos às delícias.

Conhecemos recentemente dois ótimos exemplares da Lindt: uma trufinha de menta e uma barra de amargo com sal. Sal marinho mesmo! Um dos melhores chocolates da minha vida, na próxima viagem vou comprar mais. Você sente o cristalzinho de sal quando mastiga, é fantástico, gente!





Não desmereço os nacionais não, pra mim os chocolates brasileiros estão entre os melhores, mas são tantos que eu gosto  que vou deixar pra um próximo post. Pronto, fica combinado um post  só dos chocolatinhos brazucas!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Alice Brasserie

A Alice começou esse restaurante na casa dela, se não me engano, no Lago Norte, há muitos anos. Apesar de sempre ouvir elogios na imprensa, não cheguei a ir lá naquela época. Mas depois que abriu no Lago Sul, naquele comércio ali do Taypá e do Rosario, já fui várias vezes e gostei.
A chef está  sempre por lá, o que pra mim é um ótimo sinal. Ela passa de mesa em mesa perguntando como está o serviço, se está tudo bem, com simpatia e atenção. E vai pra cozinha também, o que é outro excelente sinal. Sim, porque tem restaurantes por aí em que o chef mal aparece e até um, que não vou dizer o nome aqui no blog, mas digo off-line,  em que o chef adora ficar bebendo vinho com os amigos e, cozinhar que é bom, nada! Dá pra entender?
Mas vamos aos pratos: nunca me arrependo quando peço o filé de peixe do dia, grelhado ao molho de manteiga-avelã, passas brancas e negras e purê de banana com especiarias. O peixe é robalo, aquele filé alto, que a gente nunca consegue fazer em casa, sabe, o molho é maravilhoso e o purê de banana combina tããão bem...
Da última vez que fomos, o Cristiano pediu o prato da Boa Lembrança, pra enriquecer nossa coleção. Sim, o Alice faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, uma espécie de clube de restaurantes que oferecem, por um pedido determinado, um prato pintado à mão para o cliente. Vocês já devem ter visto muitos deles por aí, virou figurinha fácil em decoração . Claro que lá em casa separamos uma parede dos pratos da Boa Lembrança também, e temos o maior orgulho dela. O prato da Boa Lembrança 2011 do Alice era um arroz de bacalhau com castanhas de baru.  Estava muito bom, mas o peixe que pedi é imbatível. Eis as fotos:


Filé de peixe e o purezinho delicioso lá atrás

Arroz de bacalhau - cara boa também, né?

Olha o prato, que lindo!


Alice Brasserie – SHIS CL QI 17. Bloco F, lojas 201-204

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Villa Tevere

Já é antiguinho em Brasília. Italiano com cara de villa italiana. No térreo é um ambiente bem agradável, com muito verde e até uma fontezinha no meio, e tem dias (aliás, noites) que tem música ao vivo também. Em cima a decoração também é italiana, com um ar da Toscana. Ok, nunca fui à Toscana, mas teve Passione, né gente? Deu pra ter uma ideia...
O cardápio é variadíssimo. Apesar da origem italiana, como disse, comi uma vez, num almoço de domingo,   um picadinho bem brasileiro,   mas os sabores italianos me impressionam mais. Meu prato favorito de lá é o Ravioli Rosso e Bianco, de queijo suíço com um molhinho de amoras, maravilhoso. Tem muito filé bom também, bons risotos, peixes e camarões.
Da última vez comi um filé com alho poró e um risoto não me lembro de quê, mas  muito, muito bom. O Cristiano escolheu um camarão meio gratinadinho, com risoto de abacaxi, ótimo também.  Sobre gratinados, o Ed Motta fala algo com que eu concordo plenamente: nós, brasileiros, (ou serão apenas os cariocas, agora bateu a dúvida) temos mania de achar gostoso tudo o que leva muito creme de leite, queijo e depois vai ao forno gratinar. Pode ser carne, peixe, camarão, frango, vale tudo. Basta ter aquele creminho branco com uma casquinha em cima que a gente já adora. Ele diz que isso acaba tirando o verdadeiro sabor da comida,  uniformizando demais o gosto de coisas muito diferentes. É verdade, Ed, também acho isso, mas esse gratinadinho aqui tava na medida certa, não aquela coisa pasteurizada que tem na casa de todo mundo.
Infelizmente não tenho a descrição completa dos pratos , pois confiei no site pra consultar o cardápio, mas  já faz uns dias que está  fora do ar. Sem problema.  Pelas fotos,   dá pra vocês terem uma boa noção de tudo. Nesse dia não pedimos sobremesa, mas lá tem umas ótimas também.

Ah, um adendo importante: já fui tantas vezes lá, que pude comprovar o bom atendimento do local: já almocei e jantei em família, com criança,  sem criança, com amigos, a dois, com cupom de desconto, sem cupom de desconto, com a cozinha fechando, e em (quase) todas as situações fui bem atendida. No dia em que os meninos ficaram meio assustados com a decoração do segundo andar, que, segundo eles, parece uma casa mal-assombrada (rsrsrsrs) , foi um pouquinho trabalhoso mudar de mesa, mas deu tudo certo no final.




Meu filé. O escurinho é por causa do ambiente romântico...
 

Esse gratinado é especial. Prova, Ed Motta!


Villa Tevere – CLS 115 – bloco A – loja 2

terça-feira, 29 de março de 2011

O que é o que é?



“Parece uma fruta: uma tangerina.  A casca é feita de uma suave geleia de fruta. O recheio é um patê de fígado de galinha. Um suspiro, depois uma risada, seguida por um gosto maravilhoso, descreveu o crítico do Times ao provar o prato. “
                  Extraído do site da BBC  Brasil, olha o link: : http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/amesa/2011/02/fruta-de-carne.html#commentsanchor

O nome é Meat Fruit. Ficaram com vontade? Não conheço, nunca comi, mas é tão inusitado que resolvi compartilhar a minha curiosidade aqui no blog. Quando conseguir provar essa maluquice, conto pra vocês. Sim, porque um dia eu vou comer esse negócio. Tenho que comer. Londres é um pouquinho longe, mas a gente chega lá...


Dinner - Hotel Mandarin Oriental Hyde Park - 66 knightsbridge, Londres, Reino Unido.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Diquinha rápida

Como já disse aqui no blog, não tenho pendor algum pra cozinhar. Por isso, quando vejo algo saboroso e prático de usar na comida, me animo toda. Quarta-feira de cinzas é dia de não comer carne. Foi aí que saquei o poderoso pesto  pronto pra usar.
Muito simples: fusilli integral, o tal pesto e umas castanhas-de-caju moídas que tinha lá em casa. Ficou ótimo! O segredo é colocar pouco  molho, porque ele é forte. Taí a fotinha pra vocês, é de uma marca italiana, OrtoCori, e comprei na Bellini.



Bellini - SCLS 113 Bloco D loja 35



Sampa 4 - Due Cuochi Cuccina

Indicação antiga da minha mãe. Fomos na unidade do Itaim, mesmo sabendo que a do shopping Cidade Jardim é mais ampla, mais bonita e mais agradável. Paciência, só dava pra garantir lugar mesmo no Itaim, conforme o hotel nos informou. Lá é meio apertado e muito, muito cheio mesmo, mas  valeu a pena aguentar a espera e um certo caos local com aquele tantão de gente.
Sendo uma casa italiana, é claro que o couvert  tinha maravilhas como pães deliciosos e presunto de Parma fresquinho. Ainda pedimos um grana padano pra completar, mais um kir Royal de prosseco, e então  a felicidade pré-jantar foi completa.
E, também porque é uma casa italiana, fui logo nas massas. O cardápio é bem extenso e daquele tipo que tudo que a gente vê, fica com vontade. Sabe quando você vai lendo e vai dando água na boca? Após minutos de uma indecisão muito justificada, optei por esse ravióli  que está na foto. Claro que ficou aquele medo de não ter feito a escolha perfeita, ou de ter escolhido apenas bem  quando poderia ter escolhido muito bem. Mas relaxei ao perceber que, com um cardápio daqueles, seria difícil ter errado. Preciso dizer que estava tudo maravilhoso?
Mas o melhor de tudo foi quando, já de volta a Brasília, li na coluna  da Liana Sabo sobre o novo Espaço Gourmet do Park Shopping, a ser inaugurado em outubro. Passei por lá hoje e as obras já começaram! Adivinhem quem vem: além do The Fifties, que é um fast-food gourmet,   Antiquarius, La Tambouille, e ele:  Due Cuochi. Como disse a Fernanda Torres, quando ficou sabendo que iria abrir um Gero em Ipanema, “quase cantei um hino”  quando soube dessa novidade.

Ravioli de shitake com sauté de camarões, favas verdes e tomate confit: em breve em Brasília, uhu!


Due Cuochi Cucina - Rua Manoel Guedes, 93 - Itaim

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sampa 3 – A Figueira Rubayat

Perdemos o teatro, mas perder o jantar, jamais! Fomos nos consolar num dos famosões de São Paulo e, logicamente, do Brasil. Na chegada, a notícia: quarenta minutos de espera. Bebericamos uma coisinha no bar e, pronto, em bem menos tempo  já estávamos acomodados naquela beleza de salão. A imponência da figueira é de impressionar, muito lindo.

O Reino da Figueira Encantada

Os cortes diferenciados de carne são um ponto forte de lá, então partimos pra eles. Decidimos pedir um prato único pra nós três, porque o couvert com os famosos pães da casa e a famosíssima focaccia foi prontamente devorado. Bom, resumindo: foi a melhor carne que eu já comi na minha vida! (O Severino é diferente, não dá pra comparar, e pra mim ele é hors concours. Falarei dele em outro post). No Figueira a carne veio na chapa, acompanhada de batata e uma farofinha boa que só. Ainda tinha um sal grosso e mais um molhinho apimentado e  um chimichurri  tão maravilhosos que bateu até uma saudade...  A Elciana tinha já tinha ido lá naquela  semana, e deu a dica. Mas contou também que ficou com pena de comer as vaquinhas-bebês (novilhas precoces). Desculpem, vocês que amam tanto os animais, mas é que  não somos lá muito ecológicos, então, nos deliciamos sem dó!


650 grs. de contrafilé de super novilhas precoces Brangus, uma novidade da Fazenda Rubayat

Mas além da excelência da comida, ainda teve a maravilha do atendimento. Gente, em São Paulo eles levam o cliente muito a sério,  é raro pegar um atendimento ruim. Só pra ilustrar: logo na chegada, a Kassiane pediu um drink, que só veio quando já estávamos no final da refeição. Então, ela educadamente recusou, porque já tinha até perdido a vontade mesmo. O garçom educadamente entendeu a decisão. Pois eis que na hora da sobremesa somos educadamente brindados com a feliz notícia de que o variadíssimo-maravilhoso-inesquecível buffet estava à disposição, de graça, para nós três,  porque eles tinham demorado muito com a bebida da Kassi...  Olha a foto da mesa e vocês vão ter uma ideia da emoção que tomou conta de nós, porque eu nem consigo traduzir em palavras. Cada um se serviu umas duas ou três vezes, naquela alegria imensa.

Sobremesa: é só alegria!

Pus foto dos acompanhamentos do cafezinho também, pra vocês terem uma noção do capricho de tudo.

Cafezinho: pra fechar com chave de ouro

Com um mix de simplicidade e sofisticação e um excelente atendimento, o Figueira prova que não é necessário executar receitas mirabolantes para fidelizar  clientes.  No final, tudo super em conta. Comida de primeira em um único prato pra três pessoas, e sobremesa “de grátis”... tudo de bom!


A Figueira Rubayat - Rua Haddock Lobo, 1738 - Jardim Paulista

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sampa 2 - Oscar Café

De fora, você quase não vê.  A entrada é pequenininha, mas lá dentro é grandão. Tirado do site: “o Oscar Café é uma mistura de bistrô com café, em um estilo contemporâneo e confortável”. Pronto, é isso. É um café que serve de tudo, sabe? Paramos lá no final da tarde, ainda sem almoço. Entramos mais pela urgência da fome do que por escolha mesmo.  Mas valeu a pena, tava tudo muuuuito bom.
Pra começar, o Cristiano pediu uma bebida absolutamente maravilhosa, indicação do garçom: chocolate gelado com banana, nutella, ovomaltine, sorvete de canela e chocolate. Apesar de tanta coisa doce, não é enjoativo, porque o sorvete de canela dá uma quebrada no doce.



Como eu queria almoçar, pedi um risoto de banana, porque adoro comida com fruta, principalmente banana. Apesar da consistência meio sopão, o sabor estava delicioso. E a vasilhinha era linda!





Não consegui pular a sobremesa, porque eles tem uma vitrine de doces que é de dar água na boca. Tem um monte de sabores de brigadeiro, e você ainda pode optar entre o de bolinha (enrolado) e o de copinho. Escolhi o de bolinha, sabor pistache. Excelente. Queria provar os outros sabores, mas é que tínhamos que aproveitar que estávamos em São Paulo e ainda íamos jantar. No próximo post  eu conto sobre esse jantar, então.

Oscar Café  – Rua Oscar Freire, 727

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sampa 1 – Skye

Este fica na cobertura do Unique, um hotel projetado por Ruy Ohtake.  Isso significa que o  espetáculo começa logo na chegada, com aquela arquitetura toda diferente.  Naquele  lobby moderno e imponente, parecíamos crianças num passeio da escola, deslumbradas com as peças de design despretensiosamente espalhadas, tirando foto de tudo,  nos encantando com cada detalhe minuciosamente planejado pra isso: pra encantar mesmo.  
Nossa intenção  era ir ao bar, mais movimentado,  onde servem as famosas pizzas com a grife Emanuel Bassoleil.  Só que era a intenção de muita gente também,  e a fila já começava na porta do elevador, onde uma mocinha simpática controlava a entrada de cada pessoa, contando de um a um, de acordo com a lotação lá em cima. Quando o deslumbramento com o lobby foi passando, deu um certo desânimo esperar,  pois ia demorar pacas.
Perguntamos pra hostess (é recepcionista de lugar fino, gente!) sobre a espera e fomos informados que pra jantar poderíamos subir direto, porque aquele povo todo queria ir pro bar. Mais que depressa topamos, porque a fome estava ficando feia... e o bom dessa galera é que pra comer todo mundo tá sempre disposto!
E lá fomos nós...  não tem foto de muitos dos pratos aí, selecionei  só as melhores. Resumão: o ambiente nem preciso dizer que era fabuloso,  e a comida deixou todo mundo em estado de graça. A Rubia é que descreveu bem:  a gente faz o pedido e fica aquela ansiedade gostosa no ar;  depois que chega, cada um se delicia e aos poucos todo mundo vai se acalmando, bate um soninho,  e o clima fica quase zen. Êta sensação boa!










Skye – Av.Brigadeiro Luis Antonio, 4700