sábado, 17 de dezembro de 2011

Parlando Italiano

A convite do Cristiano, lá fui eu fazer curso de língua italiana e gastronomia italiana. Logo eu, que não sei cozinhar nem em português! O curso Parlando Italiano é ministrado na Escola de Gastronomia de Brasília, que conta com uma estrutura ótima, com uma cozinha daquelas que todo mundo sonha ter em casa. Na nossa turma, só eu e Cristiano não tínhamos contato algum com o idioma, mas o Victor e o Antonello, professores, tiveram compaixão de nós e, quando notavam nossa cara de desespero, procuravam explicar um pouquinho em português também.

Meu intuito era ir postando aqui no blog aula por aula, mas fui uma aluna tão relapsa e pouco aplicada – de quatro aulas faltei duas – que resolvi escrever apenas sobre o resultado prático do “nosso”curso: o Cristiano leva o maior jeito pra chef!

A prova está aí.

Entrada: Involtini di melanzane con pecorino e prosciutto. Tecla SAP: maravilhosa berinjela – cozinha italiana leva muita berinjela – recheada com queijo pecorino e presunto de Parma.


Olha o capricho na apresentação!



Prato: Spaghetti alla carbonara. Nem precisa de tecla SAP. O molho carbonara leva queijo, ovo e, aqui no Brasil, bacon. Mas a receita original é com pancetta – parece bacon, mas não é, ou é uma espécie de bacon italiano, sei lá. Aqui em Brasília você encontra pancetta no La Palma, e o Cristiano fez questão de ir lá comprar, não admitiu fazer com bacon não! E comprou ainda o mesmo azeite usado pelos professores na aula, e colocou dentro do vidro um ramo de alecrim fresco e um dente de alho. Ficou lindo e perfumado. Eita aluno aplicado, gente!





Primo piatto



 A sobremesa não foi tipicamente italiana, mas vale o registro porque o amor é lindo. Vejam a foto  e vocês vão entender...


Escola de Gastronomia de Brasília – CLS 201, Bloco B , loja 09 – Asa Sul
La Palma – SCLN 404 Bloco D e SCLS 413 Bloco B




domingo, 11 de dezembro de 2011

Degustação Técnica de Espumantes

O Pedro tinha comentado que um amigo dele abriria umas turmas pra dar curso de vinhos e semelhantes, e no início não dei muita bola, porque minha praia é muito mais comida do que bebida mesmo. Aí um dia o Pedro foi fazer, com o tal amigo, um curso sobre espumantes, e voltou falando maravilhas. Como aqui em casa a gente costuma tomar mais espumante do que vinho, fiquei mais interessada. Daí pra chamar uns amigos e fechar uma turma só de gente conhecida foi um pulo. Ainda bem que o povo é animado!


O professor é o João Paulo, e ele fez curso de Gastronomia e de vinhos na Argentina. A namorada dele, Laura, é especialista em Administração e Marketing Gastronômico. A dupla trouxe pra Brasília um curso super bem elaborado: tem uma apostila completíssima que detalha todo o processo de fabricação da bebida, com os diferentes métodos, os tipos de uva e sua localização geográfica, e o João dá uma explicação breve e didática de tudo isso, destacando o que influenciará na qualidade e no preço do espumante. Sem afetações e estrelismos, ele deu o recado de um modo tão simples e objetivo que todo mundo se sentiu super à vontade pra perguntar o que quis, sem medo de parecer ignorante, já que ali éramos todos leigos no assunto.

Após a parte teórica, começou a degustação propriamente dita, que, sem dúvida, é a parte mais divertida do curso. Provamos 7 (sete!) tipos diferentes de espumante, e aprendemos a classificá-los pela cor, pelas borbulhas, pelos aromas desprendidos (que comédia!) e pelo sabor. Nessa ficha abaixo a gente registrava as impressões, olha que legal! Você se sente um daqueles juízes de concurso, porque as degustações são feitas ás cegas e é isso que deixa tudo mais intrigante, até a revelação final. Claro que não vou dizer os nomes dos espumantes aqui, pra não estragar a surpresa... e minha letra tá tão horrível, após sete taças,  que ninguém vai entender mesmo.


Foi mal, mas eu entendo pra caramba de espumantes!


Na primeira tacinha, todo mundo ainda meio tímido, eu também, não senti aroma nenhum... mas a partir da segunda ou terceira, com as orientações do mestre, você vai aprendendo a diferenciar as características, e a parte de sentir os odores do espumante se torna altamente engraçada! Eu senti cheiro de coalhada, de queijo amarelo, de cereja, de maracujá... juro! Tinha um com cheiro inconfundível de manga, todo mundo sentiu. E teve gente que sentiu cheiro até de ovo frito! Deve ter sido a fome...

No fim, ao ficar sabendo o nome daquele que você mais gostou, você fica louco pra comprar umas garrafas. O bom é que a gente ainda tomou mais um pouquinho dos nossos prediletos, sobrou um chorinho na garrafa e o João foi distribuindo.


Que bonitinhas as sete tacinhas

Pra mim, o mais legal foi ter saído sabendo diferenciar um bom espumante de um espumante razoável e aprender do que eu gosto. Detalhe: a bebida que eu e Cristiano mais costumamos tomar em casa, a Cava Freixenet Carta Nevada, estava no teste, e foi minha segunda predileta, ainda que eu não a tenha reconhecido durante a degustação. A que mais gostamos foi uma super diferenciada, algo que eu nem sabia que existia para comercialização, e um pouco mais cara, que deixaremos para tomar em momentos especiais.

O João e a Laura tem um site onde divulgam tudo sobre os cursos, e se você quiser juntar um grupo de amigos, como fizemos, é só agendar com eles.

A noite foi super agradável, leve e divertida, como um bom espumante deve ser. E que venham agora os cursos de vinho tinto e de vinho branco!



Para participar do curso, preencha o formulário de inscrição no site:


www.degustacoestecnicas.com.br



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Furando a dieta de pijama

Domingo passado choveu o dia inteirinho...

Ideal pra ficar em casa, de pijama, debaixo do cobertor, só com os olhinhos pra fora. E foi justamente isso que eu fiz, com muito gosto! Mas, como a gente tem que comer também, abri uma exceção e me levantei do sofá pelo menos pra almoçar. De pijama, lógico!

O almoço consistiu de umas sobras que a gente pegou lá da casa da minha mãe, normal. A dica que quero compartilhar aqui é a sobremesa! Simples, prática, tudo comprado pronto, e d-e-l-i-c-i-o-s-a.

Olha a descrição: sorvete de café com crocante , salpicado com farinha de pistache e mix nuts - aprendi esse nome com a TAM – (!) . Parece uma coisa muito sofisticada, né? Só de ler isso já fico com vontade de novo. Pois vamos às dicas:

Sorvete da La Basque, tem no Pão de Açúcar o pote. Não é baratinho, mas no quesito preço não chega a ser assim um Häagen Dazs e , na minha opinião, é quase tão bom quanto! Além deste sabor, café com crocante, tem outros bem legais também, como chocolate com amêndoas, doce-de-leite com nozes... dá vontade de provar todos.


 


A  farinha de pistache nada mais é do que o pistache moidinho, e já comprei pronta, no mesmo supermercado. Aliás, outro dia fomos ao Rosario e ele também usa o pistache moidinho assim pra fazer uma crosta maravilhosa em cima de um vitelo... de enlouquecer! Ia botar o link do post sobre o Rosario aqui, e agora me toquei que nunca fiz um post sobre o Rosario, que adoro! Providenciarei com a maior brevidade...

Foco, Sandra, foco! Voltando ao sorvete, peguei umas castanhas de caju, que a gente sempre tem em casa, mais uns amendoins e umas amêndoas e botei tudo no forno uns 20 minutinhos pra dar uma torrada básica. Isso, quentinho em cima do sorvete, ficou maravilhoso, e olha que eu nem sou tão fã de sorvete assim. Pensando agora, acho que uma ou duas folhinhas de hortelã em cima de tudo também cairiam muito bem. Fica pra próxima.

Olha como ficou:

Aquela longa descrição é isso aí!