domingo, 11 de dezembro de 2011

Degustação Técnica de Espumantes

O Pedro tinha comentado que um amigo dele abriria umas turmas pra dar curso de vinhos e semelhantes, e no início não dei muita bola, porque minha praia é muito mais comida do que bebida mesmo. Aí um dia o Pedro foi fazer, com o tal amigo, um curso sobre espumantes, e voltou falando maravilhas. Como aqui em casa a gente costuma tomar mais espumante do que vinho, fiquei mais interessada. Daí pra chamar uns amigos e fechar uma turma só de gente conhecida foi um pulo. Ainda bem que o povo é animado!


O professor é o João Paulo, e ele fez curso de Gastronomia e de vinhos na Argentina. A namorada dele, Laura, é especialista em Administração e Marketing Gastronômico. A dupla trouxe pra Brasília um curso super bem elaborado: tem uma apostila completíssima que detalha todo o processo de fabricação da bebida, com os diferentes métodos, os tipos de uva e sua localização geográfica, e o João dá uma explicação breve e didática de tudo isso, destacando o que influenciará na qualidade e no preço do espumante. Sem afetações e estrelismos, ele deu o recado de um modo tão simples e objetivo que todo mundo se sentiu super à vontade pra perguntar o que quis, sem medo de parecer ignorante, já que ali éramos todos leigos no assunto.

Após a parte teórica, começou a degustação propriamente dita, que, sem dúvida, é a parte mais divertida do curso. Provamos 7 (sete!) tipos diferentes de espumante, e aprendemos a classificá-los pela cor, pelas borbulhas, pelos aromas desprendidos (que comédia!) e pelo sabor. Nessa ficha abaixo a gente registrava as impressões, olha que legal! Você se sente um daqueles juízes de concurso, porque as degustações são feitas ás cegas e é isso que deixa tudo mais intrigante, até a revelação final. Claro que não vou dizer os nomes dos espumantes aqui, pra não estragar a surpresa... e minha letra tá tão horrível, após sete taças,  que ninguém vai entender mesmo.


Foi mal, mas eu entendo pra caramba de espumantes!


Na primeira tacinha, todo mundo ainda meio tímido, eu também, não senti aroma nenhum... mas a partir da segunda ou terceira, com as orientações do mestre, você vai aprendendo a diferenciar as características, e a parte de sentir os odores do espumante se torna altamente engraçada! Eu senti cheiro de coalhada, de queijo amarelo, de cereja, de maracujá... juro! Tinha um com cheiro inconfundível de manga, todo mundo sentiu. E teve gente que sentiu cheiro até de ovo frito! Deve ter sido a fome...

No fim, ao ficar sabendo o nome daquele que você mais gostou, você fica louco pra comprar umas garrafas. O bom é que a gente ainda tomou mais um pouquinho dos nossos prediletos, sobrou um chorinho na garrafa e o João foi distribuindo.


Que bonitinhas as sete tacinhas

Pra mim, o mais legal foi ter saído sabendo diferenciar um bom espumante de um espumante razoável e aprender do que eu gosto. Detalhe: a bebida que eu e Cristiano mais costumamos tomar em casa, a Cava Freixenet Carta Nevada, estava no teste, e foi minha segunda predileta, ainda que eu não a tenha reconhecido durante a degustação. A que mais gostamos foi uma super diferenciada, algo que eu nem sabia que existia para comercialização, e um pouco mais cara, que deixaremos para tomar em momentos especiais.

O João e a Laura tem um site onde divulgam tudo sobre os cursos, e se você quiser juntar um grupo de amigos, como fizemos, é só agendar com eles.

A noite foi super agradável, leve e divertida, como um bom espumante deve ser. E que venham agora os cursos de vinho tinto e de vinho branco!



Para participar do curso, preencha o formulário de inscrição no site:


www.degustacoestecnicas.com.br



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